sexta-feira, 18 de maio de 2012

MAM RJ


Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) é uma das mais importantes instituições culturais do Brasil. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no Parque do Flamengo, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. Seu edifício-sede, a obra mais conhecida do arquiteto carioca Affonso Reidy, segue a orientação da arquitetura racionalista, destacando-se pelo emprego de estruturas vazadas e pela integração com o entorno.
O museu foi inaugurado em 1948, por iniciativa de um grupo de empresários presidido por Raymundo Ottoni de Castro Maya. É uma organização particular sem fins lucrativos, fruto do contexto cultural e econômico que o Brasil vivenciou no segundo pós-guerra, em que se observou a diversificação dos equipamentos culturais deste país, a aquisição de um valioso patrimônio artístico e a assimilação das correntes artísticas modernas.
Palco de diversos acontecimentos de grande relevância na vanguarda artística brasileira, o museu amealhou ao longo de sua história uma coleção de arte moderna altamente representativa - a maior parte, entretanto, perdida no trágico incêndio de 1978. Conserva hoje aproximadamente 11 mil objetos, grande parte proveniente da Coleção Gilberto Chateaubriand, depositada em regime de comodato no museu em 1993.

Antecedentes


No Brasil, a década de 1940 foi um período marcado pela intensa participação da iniciativa privada no processo de criação de uma rede de equipamentos culturais de alto nível e pela consolidação do apreço pela estética modernista entre colecionadores e intelectuais em geral. O período de grande prosperidade que o Brasil experimentava, propiciado pelo avanço da industrialização, contrastava com a difícil situação financeira vivenciada pela Europa após o término da Segunda Guerra Mundial.
Em São Paulo, Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi haviam desenvolvido um método que permitiria o financiamento privado para a aquisição de obras de grande relevância artística no então combalidomercado de arte internacional, fundando em 1947 o Museu de Arte de São Paulo - primeiro espaço museológico do país a atuar com perfil de centro cultural. No ano seguinte, Ciccillo Matarazzo funda o primeiro museu brasileiro exclusivamente voltado às mais recentes tendências artísticas de então, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, inspirado nos moldes do Museu de Arte Moderna de Nova York e, como o MASP, propulsor do modelo de "museu vivo", fundamentalmente estruturado em torno de um projeto de atuação didática.
O período do pós-guerra seria igualmente importante para a profusão do colecionismo privado, resultando, por exemplo, nos notáveis acervos amealhados pelas irmãs Ema e Eva Klabin e pelo empresário Raymundo Ottoni de Castro Maya, importante "adido cultural" da capital fluminense, dedicado, da mesma forma que Chateaubriand em São Paulo, a suprir importantes lacunas da cena artística do Rio de Janeiro, destacando-se a fundação, em 1943, da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil.
Por fim, o Museu de Arte Moderna teve sua ata de fundação escrita em 1948, sob a presidência de Raymundo de Castro Maya.

Os primeiros anos

O Museu nasceu como entidade civil em 1951, e no ano seguinte foi instalado provisoriamente no Palácio da Cultura. Em dezembro de 1952, a Câmara dos Vereadores aprova proposta de doação de terreno de 40 mil metros quadrados para a instituição. A transferência à sede própria se dá, contudo, em 1958, quando é inaugurado seu Bloco Escola. O Bloco de Exposições (prédio principal) foi inaugurado em 1963.
O museu foi palco de diversos acontecimentos da vanguarda artística da década de 60, dos Novos Realistas aos Neoconcretos. Ele sediou as mostras Opinião 65Opinião 66Nova Objetividade (1967) e oSalão da Bússola (1969). Foi na mostra Nova Objetividade que Hélio Oiticica expôs a sua obra Tropicália, cujo nome deu origem ao Movimento Tropicalista.

Incêndio e Reforma

No dia 8 de julho de 1978, um incêndio causado ou por um cigarro ou por uma falha elétrica, destruiu 90% de seu acervo, principalmente obras de Picasso (cabeça cubista e um Retrato de Dora Maar), Miró,Salvador Dalí, Max Ernst, René Magritte, Ivan Serpa, Manabu Mabe e muitos outros, além de todos os trabalhos presentes em uma grande retrospectiva de Joaquin Torres García.
Após extensos trabalhos de restauração, o Bloco de Exposições volta, em 1982, ao funcionamento.
Entre 1993 e 2002, o museu recebeu doações de coleções particulares de Gilberto Chateaubriand, cerca de 4.000 obras, inclusive telas de Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti e gravuras de Oswaldo Goeldi, entre outras.

Bibliografia:
  • Alencar, Vera Maria Abreu de (ed.). Os Museus Castro Maya: Série Museus Brasileiros. São Paulo: Banco Safra, 1996. CDD 708-98153
  • Barbosa, Ana Mae Tavares Bastos (ed.). O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo: Série Museus Brasileiros. São Paulo: Banco Safra, 1990. CDD 708-98153
  • Britto, M.F. do Nascimento (ed.). O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro: Série Museus Brasileiros. São Paulo: Banco Safra, 1999. CDD 708-98153


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Biblioteca Pública de Niterói

Hoje, indo ao médico, resolvi dar uma paradinha na biblioteca pública da minha cidade, Niterói. Eu adorava ir lá na época do técnico, quando ainda estudava no Henrique Lage. Pegava vários livros no sistema de empréstimo deles, ficava dias com ele, renovava... Era muito gostoso. A biblioteca entrou em um período de reforma e demorou muito, mas muito tempo nisso. Acabou que eu me formei, comecei uma nova rotina e nunca mais fui lá. A biblioteca já reabriu faz um tempo e só agora eu pude visitá-la. Nem preciso dizer que fiquei maravilhada!

O espaço foi todo recuperado e modernizado. Tem ar condicionado, espaço multimídia, área infantil, banheiros limpos e novinhos, um charme! Eu também me surpreendi com as poltronas super confortáveis e o espaço para notebooks, os computadores próprios do espaço... Tudo em perfeito estado e de muito bom gosto. É um espaço muito bom para sentar, relaxar e curtir bons livros. Além de podermos estudar em um lugar calmo e com suporte de pesquisa, claro.

O sistema de empréstimo de livros continua e agora está todo informatizado. Cada cliente possui uma carteirinha com foto, facilitando todo o processo. Antes eu tinha uma senha de 4 dígitos e a moça escrevia tudo num papelzinho, que era minha ficha. Atrás de cada livro havia a data de entrega do livro. Os tempos mudaram! (risos)

Espero que gostem e visitem o local, pois vale mesmo a pena! Além do mais, tem um cantinho especial para artes e arquitetura por lá ;)

"Com salas de convivência, com sofás e até miniestantes móveis, que podem ser deslocadas, facilitando o acesso aos livros; 50 computadores desktops e 24 notebooks com acesso à internet; brinquedoteca com uma área externa, ideal para os pequenos fazerem piqueniques; e até uma sala de audiovisual, na qual o usuário pode assistir a filmes ou ouvir música, a Biblioteca Pública de Niterói (BPN) vem se firmando como um novo ponto de encontro." (O Globo)





Praça da República, s/nº

Centro – Niterói
Tel.: (21) 3601 1956

faleconosco@bibliotecaniteroi.rj.gov.br

Mapa 

Horários
De terça a sexta – das 10h às 20h
Sábados e domingos - das 10h às 19h

segunda-feira, 19 de março de 2012

Revista Au

Vim hoje fazer um post bem rapidinho, pessoal!

Como vocês sabem, sou aluna de arquitetura & Urbanismo e tenho as mesmas dificuldades que todo ser humano na hora de fazer um projeto. Porém, há saídas que podemos tomar para que façamos um projeto melhorzinho! Na hora de pesquisarmos nosso referencial teórico o ideal é pegarmos projetos bons e renomados, de preferência de alguma fonte confiável e que nos explique a proposta e funcionalidade do projeto.
Logo, recorremos a revistas, livros e internet. Internet é mais complicadinho, mas dá para achar também. Livros são uma boa pedida, mas pra quem puder e preferir, assinem ou comprem e AU. Ela é realmente super indicada para nossa área e já salvou muita gente!
Espero que gostem!


Site Oficial: http://www.revistaau.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/revistaau


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Síndrome do Edifício doente

Problemas relacionados com o desconforto e a saúde de ocupantes de certos edifícios têm surgido com freqüência crescente e têm sido objeto de muita atenção da imprensa e dos especialistas em saúde pública.
Quando um percentual significativo dos ocupantes de um edifício apresenta sintomas persistentes, de menor ou maior gravidade, tais como: alergia, dor de cabeça, irritação dos olhos e das mucosas, dores de garganta, tonturas, náuseas e fadiga em geral, não atribuíveis a fatores pessoais de sensibilidade ou doença, e que desaparecem pouco tempo depois da saída do prédio, fica evidente que os sintomas estão relacionados com as condições ambientais no prédio. Estes problemas caracterizam o que se convencionou designar como "Síndrome do Edifício Doente".
O que é mais preocupante: em alguns casos, amplamente divulgados, surtos de graves doenças respiratórias, às vezes fatais para pessoas mais sensíveis, têm ocorrido e foram identificadas como tendo sido transmitidas pelo ar respirado no prédio.

AGENTES CAUSADORES

Os agentes poluidores, irradiantes e/ou patogênicos, responsáveis por estes problemas têm sido amplamente estudados.
Parte desses agentes se origina no ambiente externo, porém a maior parte deles é gerada dentro do próprio prédio.

Legionella

Um dos agentes patogênicos mais perigosos às vezes encontrado no ar ambiente de certos prédios, inclusive hospitais, é uma bactéria que provoca uma forma rara e grave de pneumonia, que pode ser fatal para pessoas idosas ou com pouca resistência, a "Legionella". Foi assim denominada por ter-se manifestado pela primeira vez, de forma virulenta e trágica, na década de 70, provocando a morte de diversos hóspedes de um hotel nos Estados Unidos, todos idosos, participantes de uma convenção da Legião Americana.
Esta bactéria é difícil de identificar e de combater. Estudos demonstram que ela se origina na terra úmida e prolifera em água estagnada, no caso dos legionários, descobriu-se que as bactérias provinham da bacia das torres de resfriamento do sistema de ar condicionado, localizados fora do edifício mas muito próxima da tomada de ar exterior do ar condicionado, o que permitiu que o ar contaminado, efluente das torres, fosse aspirado na tomada de ar e introduzido no prédio.
Pesquisas posteriores descobriram a bactéria em diversas condições de água morna estagnada dentro dos próprios prédios, tais como: cisternas de distribuição de água quente, bacias de banheiros, bacias de umidificação e sistemas similares, donde poderiam se espalhar no ar ambiente e serem respiradas.
Agentes Biológicos
bactérias, vírus, fungos, mofo, protozoários, algas, odores corporais
Agentes químicos
Monóxido de carbono, bióxido de carbono, bióxido de nitrogênio, ozônio, formaldeído, solventes, fumaça de tabaco e diversos outros compostos químicos voláteis
Agentes inertes respiráveis
microfibras de amianto, de lã de vidro, fibras naturais, diversas poeiras

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acessibilidade [vídeo]

Um vídeo básico que fala sobre a acessibilidade aqui no Brasil. Lembrando que hoje é quinta-feira, vim apenas  dar uma passada rápida no blog. Vamos tratar deste assunto logo, logo. Boa semana, pessoal!

Ps.: Para quem quiser saber mais, a norma que rege a acessibilidade da arquitetura é a:

NBR 5090 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) 



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mãos à obra! [Estágio em Obra, Parte 1]

Oi gente, estou de volta! Dessa vez vim falar um pouco do que é estagiar em obra. Para quem não sabe, eu me formei em edificações e hoje curso arquitetura e urbanismo. Meu estágio é na construção de um prédio multifamiliar em Icaraí, bairro nobre de Niterói/RJ. Se bem que o prédio não é tão nobre assim. A empresa tem um que, este sim, é nobríssimo: duplex (1 apartamento a cada dois andares), com valor de 2,5 à 3 milhões. Uau né! Pois é... O meu prédio é grande até, mas são uns 8 apartamentos por andar, para classe média mesmo. Destes que estão na moda, bem padrão.

Bem, minha rotina na obra é algo que 100 em cada 100 pessoas perguntam, algo incrível. Muitos ainda se surpreendem em saber que uma mulher também pode se meter no canteiro de obras e dividir o barracão com o mestre, o apontador e o engenheiro. Pois saibam que não é nenhuma novidade mais. Hoje em dia muitas estagiárias e engenheiras/arquitetas vão para campo, trabalham igual aos homens da mesma área. Claro que nós temos lá nossas diferenças, mas nada demais.

Um dos meus conselhos principais para as meninas que querem trabalhar em obra é: não seja fresca. Se você só sai de casa arrumadinha, não tem nenhuma blusa mais fechada, sempre anda com alguma maquiagem e não abre mão de usá-la e retocar com frequência, esqueça. Eu vou para obra na correria sempre, de calça comprida, alguma sapatilha ou tênis, blusa básica e comportada, nada mais. Além de ter que levar o material da faculdade! Maquiagem é algo MUITO difícil na obra. Mesmo porque você não terá tempo de retocar. Cabelo sempre suja bastante, o capacete e suor atrapalham em deixar ele sempre cheiroso e arrumadinho. Nós temos uma rotina corrida, subindo e descendo as lajes. Ficamos entre o barracão (escritório) e o campo (obra). Manuseamos muitas plantas também, além da trena para medirmos furações, alvenaria e etc. Então é disposição para andar na obra, aguentar os intempéries (muito calor, chuva, vento) e querer aprender, esquecendo que você está se sujando, tá feia, tá isso ou aquilo. Tem que entrar pensando no trabalho e ponto final. A vantagem do estágio em escritório é essa: você se arruma melhor, pode dar pequenas pausas para retocar maquiagem, regula seu ar-condicionado e vive feliz. Lá não.

Além da vontade de trabalhar e a falta de frescura, temos que pensar também no conhecimento que se quer ter. Há pessoas que não querem nem ouvir falar em estrutura, alvenaria, sondagem... Estes estão fora. E por sinal, eu acredito que nem arquitetura/engenharia deveriam fazer. Mesmo a arquitetura exige um conhecimento nessas áreas mais técnicas. A menos que você queira ser um arquiteto de interiores que joga toda responsabilidade técnica em quem projeta. Enfim. É bom sabermos de tudo um pouco, ao menos. Eu digo mais: bom que se chegue com um conhecimento BÁSICO 'do que é o que' dentro da obra. Saber que alvenaria são os tijolos, que há concretagens e existe um teste feito em campo (Slump Test), que as peças estruturais existem e são dimensionadas minuciosamente, tendo que estar tudo ok para a concretagem. Saber diferenciar essas peças: viga, pilar e laje (juro, tem gente que não sabe que isso existe) e etc. Próxima postagem eu explicarei estes detalhes!

Estagiar em obra não tem muito mistério, mas é como tudo na vida: tem que ter disposição e determinação. Saber que há prioridades e lá prazos devem ser cumpridos e tudo na correria, muitas das vezes. Além do trabalho em equipe, que é fundamental. Logo eu postarei listinhas do que geralmente é feito na obra por nós, estagiários. Da equipe que temos, do que eu já vi por lá... Além de dar aqui uma noção para ninguém entrar cru na obra, o que é muito ruim!

Desculpe pelo post rápido e escrito de forma bem simples e corrida. São 00:38h e amanhã 7:30 tenho que estar no estágio, então, FUI! (risos)

domingo, 21 de agosto de 2011

O que tem acontecido?


Fazer arquitetura e ainda trabalhar em obra não me tem sido muito fácil, sabem. Eu me afastei 100% do blog e meus dias passaram como se eu nem mesmo lembrasse de ter um. Manter isso aqui dá mais trabalho do que imaginei. Pois bem, eu tentarei manter as postagens mais constantes e, além disso, mudarei um pouco o tema do blog. O centro continua sendo a arquitetura/const.civil, mas vou começar a levar para o lado pessoal também. Me inspirei lendo "As curvas do tempo", um livro de memórias do Oscar Niemeyer. Ganhei este livro da amiga de minha mãe e achei bastante interessante. Eu precisava ter mesmo onde postar minhas idéias, vivências e pensamentos. Afinal, eu era uma menina que deseja fazer LETRAS, não arquitetura. Fui aprovada pela UERJ e não fui. Escrevi em caderninho e diário quase que minha infância e adolescência toda. Preciso voltar a isso, faz bem a mente e a alma.

Além da correria nos estudos e estágio, eu ainda tenho um compromisso além: meu namoro. Meu namorado e eu somos da mesma faculdade e curso, mais um estudante de arquitetura. Só muda o período. Ele às vezes fica sem o tempo que desejava comigo durante a semana, fim de semana o tempo que tenho é com ele e com os deveres de sempre: deixar o quarto no esquema, lavar as roupas, passar, limpar o banheiro.. É, essa é minha vida. Domingo é o dia de compromisso com Deus. Aliás, ele nos dá tantas bençãos que domingo é o mínimo. E a pouco tempo eu ainda me comprometi em ajudar no ministério infantil da igreja. Este sábado participei de um curso voltado para as crianças pela APEC. Durou meu sábado todo (9:00 às 17h) e às 20h fui para reunião de jovens. Pessoal, de fato não tem sido fácil arrumar meu horário pra sentar, relaxar e postar. Estou abrindo o jogo aqui porque quero ser mais transparente com quem me visita e mostrar mais que eu sou. Ninguém é perfeito, né? Mas apesar dessa bagunça toda, acreditem, vou voltar e pra valer. Estará marcado na agenda, meus queridos. O blog terá seu cantinho. E quando eu tiver nessa correria toda, vou falar aqui também! Esse vai ser meu quase 'diário', vão ter que me aturar, vixi! (risos).

Além de tudo, gostaria de fazer um apelo aos visitantes: Não deixem de postar ou mandar um e-mail com a opinião e sugestão de vocês. É importantíssimo! Além do mais, eu também quero conhecer os que por aqui passam.

Um grande abraço!